Poema: Madrugada (Angelo Miloch)
Madrugada
Gosto das madrugadas. Não alguma específica, ainda que umas marquem mais que outras, mas de todas.
Produzo mais de madrugada. Penso, sinto, reflito e compartilho mais de madrugada. Choro de madrugada.
Sonho de madrugada, no sentido figurado e literal. A não ser pelas festas, as madrugadas são calmas, assim como os sonhos.
Por mim, o mundo era inteiro madrugada, sem manhã, tarde e noite. Tá aí a dificuldade em acordar cedo. Taí o motivo da insônia.
Durmo agora. Volto de madrugada.
Miloch
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