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14 de fevereiro de 2016 / Angelo Miloch

Poema: Madrugada (Angelo Miloch)

Madrugada

Gosto das madrugadas. Não alguma específica, ainda que umas marquem mais que outras, mas de todas.

Produzo mais de madrugada. Penso, sinto, reflito e compartilho mais de madrugada. Choro de madrugada.

Sonho de madrugada, no sentido figurado e literal. A não ser pelas festas, as madrugadas são calmas, assim como os sonhos.

Por mim, o mundo era inteiro madrugada, sem manhã, tarde e noite. Tá aí a dificuldade em acordar cedo. Taí o motivo da insônia.

Durmo agora. Volto de madrugada.

Miloch

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